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Assim como nas duas primeiras rodadas, o Taiti voltou a empolgar os brasileiros na Copa das Confederações. Neste domingo, na Arena Pernambuco, os gritos de olé e todo apoio das arquibancadas aos taitianos se repetiram no confronto contra o Uruguai. Assim como o futebol de baixo nível técnico da equipe da Polinésia Francesa. E mesmo perdendo um pênalti, a Celeste não tomou conhecimento da atmosfera adversa da torcida e goleou a modesta seleção por 8 a 0.
Abel Hernández, quatro vezes, Luiz Suárez, em duas oportunidades, Diego Pérez e Lodeiro fizeram os gols da partida. Com o resultado, e a vitória da Espanha sobre a Nigéria no outro jogo da rodada, os uruguaios garantiram o segundo lugar do grupo B e confirmaram a vaga na semifinal contra a seleção brasileira, na próxima quarta-feira, às 16h, em Belo Horizonte.
Contra o Brasil, na capital mineira, o time sul-americano fará sua segunda participação em fases finais da Copa das Confederações. Em 2009, na África do Sul, a equipe já havia se classificado para as semifinais, quando terminou em quarto lugar.
Os gritos de incentivo e o tradicional "Olé" das arquibancadas bem que tentavam incentivar o Taiti, mas o Uruguai freou a empolgação com menos de dois minutos. Após escanteio pela direita, a bola sobrou para Abel Hernández dentro da pequena área, e o atacante abriu o caminho da goleada Celeste.
A trajetória para conseguir outros gols e deslanchar no placar, porém, não foi tão simples. Com o Taiti apostando em um linha de cinco zagueiros e outra de quatro meias defensores, o Uruguai teve certa dificuldade para furar a retranca adversária.
Somente aos 23min, novamente com Hernández os uruguaios chegaram ao segundo gol. O atacante recebeu bom lançamento na entrada da área, deu um "balão" em Jonathan Tehau e finalizou com classe de perna esquerda para balançar as redes.
E o Uruguai descobriu que com as bolas em profundidade poderia resolver o problema da retranca do Taiti. Aos 26min, foi a vez de Diego Pérez receber nas costas da zaga e tocar de cabeça para fazer 3 a 0.
Com uma boa vantagem construída na primeira etapa, os uruguaios relaxaram. E os jogadores do Taiti aproveitaram o momento para, enfim, avançar ao ataque e buscar o tão sonhado gol. E apesar de muito esforço, o melhor momento não passou de uma chegada mal sucedida de Chong Hue pelo lado esquerdo aos 40min. Mesmo sem gol, o lance foi o suficiente para levar o público da Arena Pernambuco ao delírio.
E enquanto os taitianos não aproveitavam as raras chances, o Uruguai aproveitou para fazer mais um gol. E novamente com Abel Hernandez. Aos 45 min, o atacante recebeu passe de Gargano nas costas da zaga, pelo lado esquerdo, e tocou na saída do goleiro Gilbert Meriel.
Na volta para o segundo tempo, o jogo até então tranquilo teve lances mais fortes, o que acabou gerando uma expulsão para cada lado – Ludivion no Taiti e Scotti no Uruguai. O zagueiro sul-americano, aliás, se tornou o grande vilão do jogo, perdendo um pênalti aos 4 min. da etapa complementar, levando a torcida da Arena Pernambuco ao delírio.
Os lances, porém, não desanimaram o Uruguai, que aumentou o placar aos 15min, com Lodeiro, e aos 21min, com Abel Hernández. O atacante não repetiu Scotti e cobrou com perfeição um novo pênalti a favor da Celeste, fazendo 6 a 0.
Mesmo com um ritmo mais lento e um visível cansaço, o próximo adversário da seleção brasileira ainda teve fôlego para marcar mais dois gols. Luis Suárez, que havia começado a partida no banco de reservas, finalizou com perfeição duas vezes, aos 36min e 44min, para fazer 8 a 0 e fechar o placar na Arena Pernambuco.
Os oito gols, que determinaram a segunda maior goleada sofrida na competição, não tiraram a felicidade da equipe do Taiti. Mesmo sem conseguir o objetivo de marcar pelo menos uma vez, a carismática e festejada seleção retribuiu todo o carinho recebido ao final do jogo, acenando e festejando o encerramento da histórica participação na Copa das Confederações.
UOL
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